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No passado dia 6 de março, no âmbito da colaboração entre o Conselho Regional de Lisboa (CRLisboa) e o SOCIUS, Centro de In-vestigação em Sociologia Económica e das Organizações do Instituto Superior de Eco-nomia e Gestão (ISEG), o colóquio “A Justiça que temos. E a Justiça que temos de ter” para debater o estado da Justiça em Portu-gal. A iniciativa foi promovida por António Gar-cia Pereira, Professor Aposentado e Advoga-do e contou também com a participação do Juiz Desembargador Jubilado, Eurico Reis e a Jornalista Margarida Davim. Para Eurico Reis, que traçou a diferença (no seu entender) entre sistema judiciário e sistema judicial, interessando-lhe fazer so-bre o que considera ser a Justiça Espetácu-lo. A presunção de inocência, que para o Juiz Desembargador, é a maior corrupção moral do sistema que se une às questões ligadas ao segredo de Justiça. Assumindo-se como jornalista de política, Margarida Davim discorreu sobre o plano dos processos mediáticos que nos passa a ideia que vivemos num país corrupto e com uma Justiça morosa, por um lado, e a rela-ção entre se estabelece entre a Justiça e os Jornalista em nome do dever de informar. António Garcia Pereira foi direto: para o Advogado e Professor Aposentado, é tempo de acabar com falácia “À Justiça o que é da Justiça. À Política o que é da Política” e, em democracia, nada deve escapar ao escrutí-nio e ao controlo dos cidadãos.

No final das intervenções, o debate foi aberto à plateia e nenhuma questão ficou por responder. As fontes noticiosas, a forma-ção jurídica, a reforma da Justiça, a violação do segredo de justiça foram alguns dos te-mas analisados. Inês Serra Lopes, jornalista, questionou também os oradores sobre o momento de mudança na Justiça e como dar início a esse processo e também apon-tou para as lacunas existentes no Ministério Público sobre a investigação dos processos.

O colóquio está disponível na canal de Youtube do CRLisboa.

 

 

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